(Texto escrito pelo poeta para a revista IstoÉ de 14/11/1984)
Fonte: http://www.rs.gov.br/marioquintana/ sítio criado para as comemorações do centenário de seu nascimento, extraído 13/13/2013
Os Arroios
Os arroios são rios guris...
Vão pulando e cantando dentre as pedras.
Fazem borbulhas d'água no caminho: bonito!
Dão vau aos burricos,
às belas morenas,
curiosos das pernas das belas morenas.
E às vezes vão tão devagar
que conhecem o cheiro e a cor das flores
que se debruçam sobre eles nos matos que atravessam
e onde parece quererem sestear.
Às vezes uma asa branca roça-os, súbita emoção
como a nossa se recebêssemos o miraculoso encontrão
de um Anjo...
Mas nem nós nem os rios sabemos nada disso.
Os rios tresandam óleo e alcatrão
e refletem, em vez de estrelas,
os letreiros das firmas que transportam utilidades.
Que pena me dão os arroios,
os inocentes arroios...
(Baú de Espantos)
Oswado Euclides
de Sousa Aranha, nasce no Alegrete aos 15/02/1894. Falece no Rio de Janeiro aos
27/01/1960.
Advogado. Foi
Intendente Municipal em 1925. Amigo de Getúlio Vargas. Foi Ministro da Justiça,
Ministro da Fazenda, Embaixador, Ministro das Relações Exteriores e Presidente
da ONU. Participou da criação do Estado de Israel.
A Revista de
História da Biblioteca Nacional, Nº 88, janeiro/2013 apresenta um artigo sobre
Oswaldo Aranha e a questão nazista.
João Alves Jobin
Saldanha, nasce no Alegrete aos 03/07/1917. Falece em Roma aos 12/07/1990.
Jogador de
futebol. Jornalista. Técnico de futebol. Treinou e classificou a Seleção
Brasileira de Futebol que viria ganhar a Copa do Mundo de 70 – mas não foi seu
técnico, coisas do militarismo...Era o
comentarista da Copa do Mundo de 90 da hoje extinta TV Manchete, quando veio a
óbito.
Paulo César de
Campos Velho, conhecido como Paulo Pereio, nasce no Alegrete aos 19/10/1940.
Ator, narrador
participou de filmes importantes e produções para a televisão, algumas de suas
participações:
Os Fuzis (1964)
de Ruy Guerra;
Terra em Transe
(1967) de Glauber Rocha;
Lúcio Flávio, o
Passageiro da Agonia (1977) de Hector Babenco;
Roque Santeiro
(1985);
Anos Dourados
(1986);
Presença de Anita (2001)....
Os Cartões Postais
Vista parcial da cidade - Editora Ambrosiana 2585/P
Banco Itaú - Casa De Re. Rua dos Andradas - Editora Ambrosiana 2316/P
Vista parcial da Prefeitura Municipal - Editora Ambrosiana 2587/P
Vista parcial. Instituto de Educação Oswaldo Aranha - Editora Ambrosiana 2519/P
Escola de 1º Grau Divino Coração. Fundada em 5 de fevereiro de 1907
Vista parcial. Igreja N. Sra. Conceição e Fundação Educacional - Editora Ambrosiana 2520/P
Igreja Nossa Senhora da Conceição. Praça Getúlio Vargas - Editora Ambrosiana 4953/P
Monumento à Mãe. Praça Getúlio Vargas - Editora Ambrosiana 4956/P
Piá de Estância. Praça General Osório - Editora Ambrosiana 4955/P
12º Batalhão de Engenharia de Combate. Portão das Armas - Editora Ambrosiana 2313/P (Exclusividade Deré & Cia Ltda)
Vista Noturna. Chafariz. Praça Getúlio Vargas - Editora Ambrosiana 2317/P
Termoéletrica Oswaldo Aranha. Ponte Borges de Medeiros - Editora Ambrosiana 2586/P
Vista aérea parcial do Matadouro Frigorífico - Editora Ambrosiana 2318/P
10º B. LOG Vista panorâmica - Editora Ambrosiana 2315/P
12º Batalhão de Engenharia de Combate. Vista parcial - Editora Ambrosiana 2312/P
12ª Cia. COM.12ª Companhia de Comunicações - Ambrosiana 4950/P
Estação Rodoviária de Alegrete. Praça Oswaldo Aranha - Editora Ambrosiana 4952/P
Cerro do Tigre. Fazenda Cerro do Tigre - Editora Ambrosiana 4951/P
Ponte de Pedra do Cerro Negro. Fazenda Cerro do Tigre - Editora Ambrosiana 4954/P
Um canto de amor a terra, talvez uma das mais conhecidas canções gaúchas, um passeio pelo Alegrete.
Canto Alegretense
Antônio Augusto Fagundes e Bagre Fagundes
Não me perguntes onde fica o Alegrete
Segue o rumo do teu próprio coração
Cruzarás pela estrada algum ginete
E ouvirás toque de gaita e de violão
Pra quem chega de Rosário ao fim da tarde
Ou quem vem de Uruguaiana de manhã
Tem o sol como uma brasa que ainda arde
Mergulhado no rio Ibirapuitã
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduí
E na hora derradeira que eu mereça
Ver o sol alegretense entardecer
Como os potros vou virar minha cabeça
Para os pagos no momento de morrer
E nos olhos vou levar o encantamento
Desta terra que eu amei com devoção
Cada verso que eu componho é um pagamento
De uma dívida de amor e gratidão
Ouve o canto gauchesco e brasileiro
Desta terra que eu amei desde guri
Flor de tuna, camoatim de mel campeiro
Pedra moura das quebradas do Inhanduí
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