quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Viagem à São Paulo através dos cartões-postais - Bananal

Viagem à São Paulo através dos cartões-postais - Bananal


          Bananal dista 255 km em linha reta, da capital, São Paulo.
          Teve o seu apogeu e declínio (o que ajudou a preservar em grande parte, a arquitetura da cidade e das fazendas) devido a cultura cafeeira.


População estimada 2015: 10.775
População 2010: 10.223
Área da unidade territorial (km²): 616,428
Densidade demográfica (hab/km²): 16,58
Gentílico: bananalense
Prefeita: Mirian Ferreira de Oliveira Bruno

Fonte: IBGE  http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=350490&search=sao-paulo|bananal  Acesso: 30/12/2015 às 17:38


          Os cartões-postais abaixo, é o projeto de Ivo Adolfo Fuckner, intitulado "Memória de Bananal Nº 1", são reproduções de fotos em pb e que nos contam um pouco de sua história, todas as 15 apresentam o texto reproduzido abaixo delas.
          É a última cidade do Vale, localizada em São Paulo, faz divisa com Barra Mansa (Rio de Janeiro).
          O outro cartão-postal, nos mostra a sede da fazenda transformada em hotel.




Bananal. Conjunto arquitetônico do antigo Largo da Matriz. Destaca-se ao fundo o sobrado de três pavimentos construído em 1871 que, junto com o Hotel Brasil e o sobrado à esquerda, ornado com estátuas no frontão da fachada, formam o mais belo conjunto de edifícios de Bananal. Notar: "Bomba Coqueiro" em frente ao Hotel Brasil. Fotógrafo não identificado - s/d. Foto gentilmente cedida por Pio Décimo Guimarães. Bananal. Editora:  Ivo Adolfo Fuckner


Bananal. Rua Com. Manoel de Aguiar Valim (antiga Rua do Comércio). À direita a fachada do antigo Teatro Santa Cecília inaugurado em 1866. Este teatro pertenceu ao Com. Manoel de Aguiar Valim que em 1878 contratou os serviços do artista catalão José Maria Villaronga para redecorar seu interior.Reformado em época recente foi convertido em cinema, atualmente em desuso. Notar a calçada com enormes lajes de pedra. Fotógrafo não identificado - s/d. Coleção Maria de Lourdes de Almeida Luzzi, São Paulo. Editora: Ivo Adolfo Fuckner



Bananal. Santa Casa de Misericórdia. Instalada em 1851 pelo benemérito Ten. José Ferreira Gonçalves, conhecido por "Ferreirinha". O edifício é de relevante interesse arquitetônico e possui características neoclássicas. Ao fundo foi construído o cemitério da Irmandade da Santa Casa onde se encontram sepultados Barões, Viscondes e demais potentados, testemunhas mudas do antigo esplendor de Bananal. Fotógrafo não identificado - 1923.Coleção Maria de Lourdes de Almeida Luzzi, São Paulo. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.




Bananal. Praça Pedro Ramos Nogueira Jr. (antigo Largo da Matriz). Igreja do Senhor Bom Jesus do Livramento, matriz de Bananal. Em 1809 foi erguida a primeira capela no local. Ao lado um dos mais antigos solares de Bananal, aparecendo em um desenho de Thomas Ender em 1817. Nele se reuniu pela primeira vez o Tribunal do Juri em 17/04/1836. Pertence hoje a Laura Ramos Sciotta. Nota: Solar com belos balcões e um muxarabiê, o único do Vale do Paraíba. Fotógrafo não identificado - s/d. Coleção Maria Aparecida da Graça Valiante. Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner. 



Bananal. À esquerda o imponente sobrado, conhecido por "Pombal" que pertenceu ao Barão Ribeiro Barbosa. Nele foi instalado primeiramente, de  1895 a 1909, o Grupo Escolar "Cel. Nogueira Cobra", um dos mais antigos do Estado. Localizava-se na Praça da Matriz esquina com a Rua Manoel de Aguiar Valim. Foi demolido por volta de 1939. Fotógrafo não identificado - s/d. Coleção Maria de Lourdes de Almeida Luzzi, São Paulo. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.



Bananal. Praça Pedro Ramos Nogueira Jr. (antigo Largo da Matriz).Solar do Com. Luciano José de Almeida construído em 1847. Nele instalou-se o "Hotel Brasil". com sua vistosa entrada de carruagens foi famoso no segundo Império e nas primeiras décadas deste século. Hospedou figuras famosas. Pertence hoje à família Sciotta Lima. Notar o coreto sem cobertura e as palmeiras imperiais derrubadas em 1956. Foto de Carlos Pereira da Silva Porto - 1940. Coleção Maria Aparecida da Graça Valiante, Bananal. Editora: Ivo Adofo Fuckner.



Bananal. "Banda dos Fragosos". Formada por bananalenses, constituía verdadeira atração animando as festas religiosas e bailes da cidade. Fotógrafo não identificado - década de 20. Coleção Cel. Ari Prado Marcondes. Bananal. Editora: Evo Adolfo Fuckner.



Bananal. Estação da Estrada de Ferro de Banal - 1920. Importada da Bélgica por fazendeiros bananalenses, é a única do gênero no Brasil. Toda metálica, de chapas almofadadas e desmontáveis, foi inaugurada em 1889 e desativada em 1963. Tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional. Coleção Comissão Geográfica e Geológica do Estado de São Paulo. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.



Bananal. "Barraca São Paulo" - Moças uniformizadas na quermesse para reforma da Matriz. Cel. Luciano de Almeida Nogueira (à esquerda), a seu lado Olegário Ramos "Gazinho", prefeito de Bananal na década de 40 e Margarida de Almeida Ramos Nogueira (última à direita), entre outros. Fotógrafo não identificado - 1939. Coleção Floripes Tressoldi Nogueira. Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.



Bananal. Araci Ramos Nogueira, bananalense, descendente de chineses, com seus filhos Miguel e Ari Prado Marcondes (à esquerda) na despedida de seu esposo Cel. Tales Prado Marcondes, durante a Revolução de 30, que embarcou na estação de D. Pedrito, RS ruo a São Paulo no "Trem da Vitória" que conduziu Getúlio Vargas ao poder. Fotógrafo não identificado - Novembro de 1930.Coleção Cel. Ari Prado Marcondes.  Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.



Bananal. José Luís de Almeida Nogueira (1851 - 1914). Filho dos Barões de Joatinga, nasceu na Fazenda Luanda, em Bananal. Diplomou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1871. Foi professor catedrático de Economia Política, deputado à Constituinte Republicana e Senador Estadual em São Paulo. Herma em bronze erguida em sua homenagem no antigo Largo da Matriz. Foto de J. Insley Pacheco - Rio de Janeiro - 21/04/1882. Coleção Margarida de Almeida Ramos Nogueira. Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.



Bananal. "Farmácia Popular (antiga Farmácia Imperial).Fundada em 1830 pelo boticário francês Tourin Domingos Mornier. É a mais antiga farmácia do Brasil em funcionamento. À direita o farmacêutico Ernani Graça, seu quarto proprietário.Com a sua morte a farmácia passou a ser propriedade de seu filho Plínio Graça que a conserva até hoje. Fotógrafo não identificado - 1924. Coleção Maria Aparecida da Graça Valiante. Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.




Bananal. Time de Futebol. O primeiro clube de futebol de Bananal foi organizado em 1916. Dele faziam parte, entre outros: Oswaldo Pereira da Silva Porto, Aluísio Bittencourt, Zizinho e Píndaro de Carvalho Rodrigues (sentado na frente, à esquerda). Fotógrafo não identificado - 1918.  Coleção Maria de Lourdes de Almeida Luzzi. São Paulo. Editora; Ivo Adolfo Fuckner.


Bananal.  Casamento de filho de imigrantes italianos e chineses. Casamento de Carlindo dos Santos Nogueira e Floripes Tressoldi. É grande o número de famílias que descendem dos imigrantes italianos chegados no século XIX, assim como foi marcante a presença dos chineses em Bananal. Fotógrafo não identificado - 31/01/1929. Coleção Floripis Tressoldi Nogueira. Bananal. Editora: Ivo Adolfo Fuckner.





Bananal. Hotel Fazenda Boa Vista. Antiga Rio-São Paulo, km 327 (a 14 km da cidade pelo asfalto). Editora: Postal Cultural. Número: SP-

2 comentários: